domingo, 8 de maio de 2011

Parque 13 de maio

Parque 13 de maio
O parque 13 de maio, primeiro parque urbano histórico do recife, projetado pelo arquiteto e paisagista burle Marx que projetou também o parque do Ibirapuera em São Paulo e o museu de artes modernas do Rio de Janeiro. Na região onde hoje se localiza o parque encontramos os prédios da câmara municipal do recife e da faculdade de direito.
 
 Fonte: Material coletado na DPPC do Recife localizadp no pátio de São Pedro, casa 2

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Praça Maciel Pinheiro

                   A praça Maciel pinheiro localizada numa das extremidades da avenida conde da boa vista era marcada como ponto de encontro dos judeus, e dela é possível ter acesso a várias ruas importantes do bairro como as já citadas rua da imperatriz e rua do hospício.
                   A então “ilha dos ratos” ficou dividida pela rua princesa Isabel, tendo ao lado sul a praça Adolfo cirne e ao norte o então planejado passeio público 13 de maio, que atualmente faz parte da zona especial de preservação do patrimônio público.

Praça Maciel Pinheiro
Fonte: Material coletado na DPPC do Recife localizadp no pátio de São Pedro, casa 25

Pátio de Santa Cruz

                  O pátio de santa cruz é localizado no cruzamento da rua velha, com rua do rosário da boa vista, foi cenário para o filme Lisbela e o prisioneiro, porém seus antigos sobrados elegantes de três andares e suas igrejas hoje se encontram em precário estado de conservação. Seguindo do pátio surge a rua de são Gonçalo, que foi considerado por alguns como antigo bairro dos judeus do Recife, e abriga também a igreja de são Gonçalo e o atual mercado da boa vista.

Prédio no Pátio de Santa Cruz
Igraja de São Gonçalo

Mercado da Boa Vista

Fonte: Material coletado na DPPC do Recife localizadp no pátio de São Pedro, casa 25

Rua do Hospício

             O seu surgimento vem, mais ou menos, do ano de 1735, quando o síndico do Santos Lugares, em Pernambuco, João Costa Monteiro, compra, por escritura pública um sítio de terras na Boa Vista, para nele ser contruído o Hospício da Confraria. 
            Além da Rua propriamente dita, existe o largo que se confunde com duas praças surgidas na antiga "Ilha dos Ratos": a Adolfo Cirne, que cinrcunda a Faculdade de Direito, onde estão muitos bustos e a estátua do jurista Martins Júnior e a outra, a mais bela do Recife, o Parque 13 de Maio. 
Parque 13 de  Maio

Faculdade de Direito




Fonte: Material Coletado na DPPC do Recife, localizado no pátio de São Pedro, casa 25

Rua da Imperatriz

               É uma das principais ruas comercias da cidade localizada em uma das perpendiculares da rua da Aurora, a rua da Imperatriz foi construída em função da nova ponte que se ia construir e do então aterro chamado de “terra nova”, abriga a igreja matriz da boa vista que foi construída em 1784, com uma imponente fachada de pedra de lioz dando destaque ao cordeiro de Deus e aos quatro evangelistas localizados acima da porta todos esculpidos em pedra.


Igreja matriz da Boa Vista
 Fonte: Material coletado na DPPC do Recife, localizado no pário de São Pedro, casa 25

Rua da Aurora



               

                       A Rua da Aurora é conhecida hoje por seus belos casários que preenchem toda sua extensão, mas nem sempre ela teve esse nome, nos primórdios recebeu o nome de Cassimiro em homenagem ao seu primeiro posseiro, e depois tentaram batizá-la de rua Visconde o Rio Branco, mas o povo já a chamava de Aurora e assim continuou, isso devido a todas suas construções estarem voltadas para o sol nascente. 
                       A Rua da Aurora já abrigou: Sorveteria Gemba, Clube Internacional do Recife, Secretaria de Segurança Pública do Recife, Prefeitura do Recife e o banco Central. 
                       Ficam na rua da Aurora: Cinema São Luiz (a mais antiga casa de projeção do Recife), Museu de Arte Moderna Aloísio  Magalhães - MAMAM, Ginásio PernambucanoAssembléia Legislativa de PernambucoCOMPESA-Companhia Pernambucana de Saneamento, Clube Almirante Barroco, Garagem de remo do  Clube Naútico CapibaribeInstituto Tavares Buril.

Fonte: Material coletado na DPPC do Recife localizadp no pátio de São Pedro, casa 25

Avenida Conde da Boa Vista

          

           A avenida Conde da Boa Vista é a principal artéria do bairro, antigamente chamada de rua Formosa devido sua beleza foi marcada pelo seu crescimento após a municipalidade modificar seu nome, ela se expandiu para as alturas do mercado do Derby, que foi incendiado por questões políticas em represália a atitudes tomadas por seu proprietário (Delmiro Gouveia), este último trecho posteriormnte passou a ser independente chamada de avenida 4 de outubro.
         Atualmente a avenida possui uma das grandes partes do comércio do centro da cidade, além de bancos, instituições de ensino, templos religiosos, um shopping center, bares e restaurantes.

Fonte: Material coletado no DPPC de Recife, localizado no Pátio de São Pedro, casa 25.
       Site: http://basilio.fundaj.gov.br/

Situação atual.



      A cidade cresce envolvendo o bairro que ganha novas ruas, avenidas, edifícios etc. Hoje justamente com os bairros do Recife, São José , Santo Antônio e Santo Amaro compõe a área central de uma região metropolitana que passa dos 2 milhões de habitantes. Algumas ruas tiveram seu uso totalmente modificado. Antigos sobrados residenciais transformaram-se em loja de tecido, malharias, movelarias .

      A poligonal que compõe o conjunto antigo da Boa Vista mantém entretanto o traçado urbano e tipologia característicos das ocupações antigas. O calçamento das ruas, na maioria em paralelepípedos cede lugar ao asfalto. Onde antes trafegavam bondes e pedestres harmoniosamente, hoje trafegam ônibus, automóveis e pedestres que apressadamente atravessam as ruas e avenidas.

Fonte: Material coletado no DPPC de Recife localizado no Pátio de São Pedro ,casa 25

   

Início do século XX

         Descrição de Vasconcelos Galvão (1908) sobre o bairro: "A perspectiva dessa freguesia que contém os bairros de Santo Amaro e Boa Vista propriamente dito, é muito diversa da de S. Frei Pedro Gonçalves, de Santo Antônio e São José, oferece mais encanto em tudo, por suas casas mais desafogadas e melhor arquitetadas, pelo alargamento e traçado regular das ruas pela ventilação mais livre e clima mais saudável."
"Menos comercial que as freguesias de Sto. Antônio e Rcife tem todavia muitos estabelecimentos notaveis e com certo luxo, principalmente na Rua da Imperatriz. Possuem ruas verdadeiramente belas, asseadas, de aspecto alegre e plantadas de árvores."

Século XIX - Melhoramentos Urbanos

                                                                                

         A segunda metade do século XIX é  marcado por uma fase de melhoramentos urbanos. Neste século a alta cotação do açúcar no mercado internacional, a demanda de algodão e couro representaram uma fase de grande crescimento no Recife. Foram feitos aterros, e depois a expansão da rua Formosa (atual Conde da Boa Vista). Esta fase ainda é marcada pela ampliação e consrução de equipamentos que vão impor a fisionomia do bairro: as pontes de Santa Isabel, e da Boa Vista contruídas em 1863 e 1873 respectivamente, o Hospital Pedro II (1847-1861), o Hospital de Sant Amaro (1872-1892), a praça do Conde D'Eu (atual Maciel Pinheiro) (1876), o prédio da Assembléia Provincial .

Fonte: Mterial coletado na DPPC do Recife localizado no pátio de São Pedro, casa 25

Igrejas...

      

Igreja de São Gonçalo

Igreja de Santa Cruz


Igreja Matriz da Boa Vista

        Foi durante o século XVIII eu se inicio a construção da maior parte das capelas e igrejas existentes na Boa vista. A mais antiga na área central do bairro foi a Nossa Sra. Da Conceição dos coqueiros, já existentes em 1694.Existem controvérsias onde teria sido a sua localização; se no local onde hoje está situada a Capela de Santa Cecília ou se na Igreja do Rosária da Boa vista. Ambasna Rua da conceição.
      Também no século XVII foram iniciadas a construção das igrejas de Santa Cruz(1700), São Gonçalo(1712),Nossa Sra. Da Soledade(1716), santíssimo Sacramento,atu-
al matriz da Boa vista (1784),Rosário dos pretos(1788), Igreja do Recolhimento de Nossa Sra. Da Glória (1758),Sagrada Famílai (1755).
     A construção de igrejas da a ideia do impulso que tornava esta aréa que só mais tarde viria a incorporar-se juridicamente ao Recife, sendo até o século XIX dependente da Câmara Municipal de Olinda.

Fonte: Materia coletado no DPPC do recife localizado no Patio de São Pedro, casa 25

Aterros

 Bairro da Boa Vista, anos 1930
         


         O bairro da Boa Vista é formado basicalmente por aterros, todo o trecho, às margens do Capibaribe, entre a Rua da Aurora e Rua do Hospício era formado por imensos manguezais. Tudo começou em meados do século XVIII com a construção da nova ponte da Boa Vista, daí foram feito os aterros que formam a atual Rua da Imperatriz. A conquista por mais espaços não parou por ai, outros aterros foram feitos possibilitando assim uma maior ocupação no bairro.     
          A intervenção holandesa foi decisiva para a realização desses aterros, possibilitando a ocupação dos mesmos que foram se expandindo lentamente.   Os aterros do século XIX se referiam ao melhoramento urbano, foi nessa época que o bairro deixou de pertencer a câmara muicipal de Olinda, a qual esteve ligada durante muito tempo, e foi incorporada juridicamente ao Recife. 

Fonte: Material coletado na DPPC do recife localizado no pátio de São Pedro, casa 25.

O Bairro no século XVIII...


"Está assentada esta nova e já numerosa povoação em deliciosa planície, cercada de amenas e vistosa árvores, hortas , sítios, quintais e casa de recreação.Ocupa o centro deste ameno vale, em que se acham já fundadas 1113 casa de pedra e cal e muita delas de dois sobrados, feitas em estilo moderno, sete suntuosas igrejas e seis formosas capelas."

Descrição de Loreto Couto sobre o Bairro da Boa Vista no século XVIII

Tudo começou...

Maurício de nassau

          O bairro recebe o nome de boa vista devido a Maurício de Nassau que de seu castelo admirava a visão dos sítios que se localizavam atrás de seu palácio e que hoje dão espaço ao ambiente urbano que apresenciamos.

          As informações mais remotas de construções nestas terras remetem ao século XVII e se deve à construção de uma ponte ligando a ilha de santo Antônio ao continente. Constituído basicamente de aterros que foram surgindo aos poucos, devido a moradores que passaram a se instalar nessa áres ainda desabitadas comparadas a capital da época, Olinda.

Fonte: Material coletado da DPPC do recife localizado no pátio de São Pedro, casa 25

terça-feira, 26 de abril de 2011

Manuel Bandeira


Rua da Aurora
Como eram lindos os montes das ruas da minha infância
Rua do Sol
(Tenho medo que hoje se chame de Dr. Fulano de Tal)
Atrás de casa ficava a Rua da Saudade onde se ia fumar escondido
Do lado de lá era o cais da Rua da Aurora onde se ia pescar escondido
Capibaribe
-capibaribe
Lá longe o sertãozinho de Caxangá
Banheiros de palha
Um dia eu vi uma moça nuinha no banho
Fiquei parado o coração batendo




                              ( Trecho do poema Evocação do Recife de Manuel Bandeira )


Nota: Manuel Bandeira durante sua infância foi morador do bairro, na casa onde hoje funciona o espaço pasárgada, um espaço cultural destinado a produção e a vivência poética.